Nossa Palavra – Vem aí a primeira parcela do 13º dos aposentados e pensionistas
A liberação da primeira parcela do 13º salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve injetar um bom dinheiro na economia do município. O volume financeiro é uma estimativa com base na folha de pagamento do instituto do mês de março.
O pagamento do 13º salário será feito em duas parcelas: a primeira corresponderá a 50% sobre o valor do benefício e será paga entre os dias 25 de abril e 6 de maio, de acordo com o calendário habitual de liberação do benefício. A segunda parcela será paga de 25 de maio a 7 de junho, com valor correspondente entre a diferença dos 50% antecipados e o total do abono anual.
Essa antecipação em 2022 é de extrema importância, uma vez que, mesmo que seja um cenário de retomada econômica, com a pandemia mais controlada, os efeitos dela ainda perduram.
Assim que o dinheiro for liberado antecipadamente, aposentados e pensionistas devem injetar seus pagamentos dentro da economia local, proporcionando, de certa forma, grande estabilidade no comércio.
Taquaritinga é uma cidade de poucas indústrias, mas de um comércio e prestação de serviços fortíssimos.
No entanto, ao mesmo tempo em que o dinheiro for investido ao consumo, parte dele deverá ser destinado para o pagamento de dívidas, o que não deixa, também, de ser importante para o comércio.
Esse é o terceiro ano em que o governo antecipa a liberação do 13º salário de aposentados e pensionistas, que normalmente é pago em agosto e novembro. O objetivo é amenizar os reflexos econômicos causados pela pandemia da Covid-19, que continuam repercutindo.
Ainda segundo o governo, a antecipação não tem impacto no Orçamento de 2022 porque é feita apenas na data do pagamento do benefício, sem acrescentar custo adicional.
O governo está buscando de todas as formas estimular a atividade econômica e se tornar mais bem avaliado neste resto de ano, ao antecipar para o primeiro semestre o pagamento de uma gratificação natalina e também do FGTS.
Dessa forma, coloca dinheiro do próprio trabalhador e beneficiário na mão para os gastos, seja com intuito de reduzir a inadimplência, seja com o objetivo de aquecer a economia.